Mãe mente em matrícula e tenta impor ideologia de gênero em escola religiosa de Israel
Um grupo de rabinos israelenses se juntou a um protesto de pais contra a integração de uma criança transgênero em classe apenas para meninos, em uma escola religiosa no centro de Israel.
“É preciso reconhecer a identidade na qual eles foram criados”, dizia uma carta enviada pelos rabinos ao Conselho Estadual de Educação Religiosa, que supervisiona as escolas públicas religiosas.
A criança em questão começou a passar por uma “transição de gênero” ainda na segunda série, aparentemente por influência da mãe. Isso não foi revelado quando a criança foi matriculada na escola e identificada como um menino.
Muitos dos outros pais ficaram furiosos quando descobriram a verdade, mas o Ministério da Educação insistiu que a criança continuaria a estudar com o gênero escolhido, o que significa que ela seria colocada na classe dos meninos.
Ao apoiar os pais indignados, os rabinos escreveram:
“A lei religiosa judaica (Halachá) não reconhece mudanças artificiais e proíbe vestir um menino como menina ou uma menina como menino. Esta menina deve se juntar à classe das meninas. É o papel de uma escola religiosa manter a lei religiosa judaica e agir de acordo com ela”.
Ao mesmo tempo, os rabinos não eram insensíveis em relação à criança. Eles enfatizaram que ela deveria ser pacientemente auxiliada a “reconhecer a identidade na qual ela foi criada. A imaginação não muda a realidade. Deus a criou como uma menina, uma criação maravilhosa, com o privilégio de crescer como mulher e mãe.”
Um comunicado divulgado pela comunidade LGBT em Israel atacou duramente os rabinos e os acusou de incitação:
“A carta dos rabinos causará danos mentais e poderá custar vidas humanas neste e em outros casos. Também está em completa oposição às autoridades profissionais e médicas em Israel e em todo o mundo”.
Em comentários ao portal de notícias N12, o advogado dos pais que protestaram contra-atacou:
“As afirmações de que esses pais estão brigando com uma criança de 8 anos são demagógicas. Os pais estão lutando pela educação da Torá para a qual escolheram enviar seus filhos. E essa educação tem regras simples, como honrar o Shabat, usar um kipá e um certo código de vestimenta.”
Ele continuou observando que as autoridades ocultaram a identidade de gênero da criança porque sabiam que seria inaceitável para os pais de uma escola religiosa.
“Esse é o coração do problema. Que encorajem e dissimulem o comportamento de uma mãe que decidiu que sua filha, já com dois anos, agora é um menino, e depois impôs essa agenda progressista a toda uma escola, ainda que vá contra tudo o que a escola acredita. ”
Material retirado do portal Israel Today.
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