Mais palestinos morreram de mísseis da Jihad Islâmica do que da IDF

Os militares israelenses acreditam que a maioria das crianças mortas em Gaza durante os três dias de combates deste fim de semana morreram como resultado de explosões causadas por falhas nos lançamentos de foguetes ​​por terroristas palestinos e não devido a ataques israelenses. Segundo eles, a Jihad Islâmica Palestina (PIJ) foi responsável por pelo menos 12 das 15 mortes de crianças relatadas pelo Ministério da Saúde do Hamas em Gaza nos combates.

Quatro crianças palestinas morreram ontem depois que um foguete terrorista falhou e caiu de volta em sua casa em Gaza, de acordo com o IDF. Eles estavam entre um total de sete mortes em uma residência no campo de refugiados de Jabaliya.

À medida que imagens de sacos de corpos eram compartilhadas nas mídias sociais, relatos na mídia palestina culpavam um ataque aéreo das IDF. No entanto, oficiais militares israelenses negaram que fosse o caso e insistiram que não houve ataques aéreos na área na época.

A IDF divulgou um vídeo que, segundo eles, mostrava um foguete falhando em atravessar Israel e colidindo com o campo de refugiados de Jabaliya.

Autoridades disseram que os clipes “provam sem sombra de dúvida que este incidente não foi resultado de um ataque das Forças de Defesa de Israel. As forças de segurança israelenses não atacaram em Jabaliya nas últimas horas.”

De acordo com uma cronologia detalhada do IDF, a explosão no campo de refugiados aconteceu por volta das 21h, na parte nordeste de Gaza. Israel tinha como alvo apenas a parte noroeste da Faixa às 18h51.

Um segundo incidente controverso também resultou na morte de cinco crianças – de 4, 13, 14, 16 e 17 anos – em uma explosão no campo de refugiados de Jabaliya no domingo, que foi dito pelos palestinos como um ataque israelense, mas que Israel também acredita ser o resultado de um lançamento fracassado, segundo o relatório.

Os militares disseram na segunda-feira que aproximadamente 1.100 foguetes foram disparados contra Israel pelos terroristas na Faixa de Gaza. Vários dos foguetes atingiram Tel Aviv e cidades ao redor de Jerusalém, e aproximadamente 200 foguetes ficaram aquém de seus alvos e caíram dentro da Faixa de Gaza.

Embora se acredite que a Jihad Islâmica Palestina possua milhares de projéteis, estima-se que a grande maioria deles sejam foguetes ou morteiros de curto alcance, de acordo com avaliações militares.

Disse o porta-voz da IDF, Ran Kochav, em relação às mortes de civis: “Todo fogo da organização terrorista Jihad Islâmica é um duplo crime de guerra: é atirar em civis e usar civis de Gaza como escudos humanos.” [...] “Mais palestinos morreram de fogo falhado da Jihad Islâmica do que de fogo da IDF”.

Um cessar-fogo entrou em vigor às 23h30 de domingo, encerrando os combates entre Israel e a PIJ em Gaza, depois que um acordo foi intermediado pelo Egito e confirmado por ambos os lados.

A operação em Gaza foi lançada após vários dias de fechamento de estradas e bloqueios em comunidades israelenses perto da Faixa devido ao alerta de um ataque iminente, com a PIJ buscando vingar a prisão de Israel em 1º de agosto de seu líder na Cisjordânia, Bassem Saadi.

A IDF disse que realizou ataques a aproximadamente 170 alvos ligados à Jihad Islâmica Palestina, incluindo altos funcionários e ativistas do grupo terrorista.

O material da notícia foi retirado dos portais TheJC e Times of Israel